Sim, é deste momento que falo, e além do mais, o que diria pra dizer sem ter o que falar? Inspiradora? Nada que em tão pouco coração desejaria tanto ter em ser alguém em braços tão quentes e frios que caem pela madrugada.
Dentro de uma imensidão, o que há tudo de novo? Soltas, elas estão! Digo as palavras que parecem não fazer tanto sentido, é tanta indiferença é tanta diferença, é tão conjunto como o compasso dos golfinhos.
Entramos e saímos, sempre carregados. Morte de tudo. Mas ela pode sim nascer! Ou, não esperei o noivo encantado me levar pra lua de mel em teus braços, talvez seria uma forma de entrar em outro caminho de morte carregado, sem a falta de subjetividade, sem arco íris, sem sexo, com pouco de amor, e uma pitada picante de solidão estampada na cobrança exacerbada. Não foi, nem deixou de ser. O que vai sobrar?
É difícil entender tantos presságios irreais, sendo que o fim é viver. Quantas poucas e longas palavras de encher o saco. Quanta solidão estampado no rosto de quem não luta pra ser livre. Quanta noite acompanhada em meios a um sofá e um tapete vermelho. Demais pra tanto, diferente.
Ressoar...
Ressoe o vento que te trazem outros mares, este que ouço as ondas em meu ser, dentro as entranhas, vendo a calmaria que traz uma transeunte, de um sertão que não é veredas, uma cerca que não vive de palavras, uma paisagem, o frio e a chuva que fazem companhia.
Lembro da tão pura poesia recitada nos tempos em que sonhava, em que tudo era branco e preto, onde não havia tantas flores, arco-iris, é tudo misturado, feito o céu e o mar.
Agora que aprendi olhar a beleza de tantas coisas, tanta inquietação, tanta compreensão de tudo que faltava.
É tanto acorde, são tantas canções, são tantos sentidos, que me preenchem o vazio deste sábado de julho as 19:59.
Até um final, onde possa eu entrar carregada!
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
ResponderExcluir