domingo, 29 de agosto de 2010
Enquanto isso...
Entre estar e ter, é sempre melhor estar! Descrever tentativas já não são o suficiente, mas aprendo de um jeito diferente ver os fatos e a vida!
quarta-feira, 12 de maio de 2010
É...
domingo, 18 de abril de 2010
Eu sou rica!
Mais do que nunca, descubro a cada dia, como eu amo pessoas!
E, sinceramente, ganhei presente preciosos, e mais, os mais caros do mundo!
É tanta emoção, que me falta as palavras, a respiração fica leve, calma, alma...
Eu converso com o mundo quando encontro meus amigos, eu entro em sintonia com a rua, com os pássaros, com a natureza, porque o que é lindo, também é obvio, e o que é confuso, se esclarece quando discutimos as peripécias da vida!
Sabe, hoje, eu celebrei a vida!
Pois, eu posso nãoter tudo na vida, mas eu sou a pessoa mais rica do mundo por ter quem tenho!
Confiabilidade a gente adquire com o tempo é claro, e, a prestação tudo vai se acertando!
Maturidade é muito importante, confiança também, assim como sinceridade! Mas as suaves prestações podem atrasar, decepções podem surgir, e no meio desta cotação, opte pelo amor, pela calma, pela paz, e por pessoas que valem a pena!Eu consegui! \o/
"Os meus amigos pegam em minhas mãos, me ajudam a recomeçar e muitas das vezes me dizem:
Vem, que eu te ajudo!
Do mundo, á aquele que passar no meu coração...a paz! =)
Taty Peres
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
"Tem dias que a gente se sente, como quem partiu ou morreu..."

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Um dia, ela volta!
Vendo o balé das nuvens, o protagonismo das estrelas e o canto do grilo, me sinto uma poetiza a me encantar com as peripécias da vida, depois de uma longa, longa viagem pra dentro, lá no fundo, lá em baixo, quase que tão superficial.
Encontro à angústia de não saber as respostas, e uma folha em branco me diz que a vida há de ser mudada, que de se reinventar um jeito de não ser uma heroína tão só, tão covarde. Que papel lindo dar-se-a a uma heroína que a tudo encontra respostas e palavras como uma mera espectadora da vida, vendo esta passar, cheia de onipotência tão adjunta á um conjunto de respostas dogmáticas.
Hoje é lindo não saber porque estou aqui, hoje é lindo dizer que não sei, e que posso errar, recomeçar, e quantos “r´s” eu quiser dar como um substantivo.
A essa falta que começou em mim...de me esconder do mundo...eu não bebo e não fumo. Hoje eu fumei, bebi cerveja, toquei flauta e disse um não! eu não consigo fazer isso em meio a tantos pensamentos dos quais tento me equilibrar ao enquanto há um turbilhão de idéias postas, do tipo, eu vou fazer isso, aquilo. É difícil responder a mim mesma...respira, calma, não é tão fácil assim de caminhar sozinha, ainda que seja a favor do vento que inspira e respira.
Não tenho disposição ainda para reinventar as palavras, que sempre foram prontas as interrogações, mas vejo daqui de baixo, pequeninha, que tanta coisa realmente não tem explicação. Conheço apenas este teclado do qual escrevo, este do qual tantas vezes escrevi coisas pensando estar tão certa!
De cima para baixo, a descida é grande, ainda mais quando encontro um motivo para descer, do salto, da alma, do sentimento, do choro que pode trazer a calma.
Ainda sim, procuro entender por quais razões existem os porquês, por qual motivo, sempre quero ganhar. De cima de um penhasco a vida grita esperando para dizer, se joga nesta cama que você pensa ser elástica. Cai neste buraco que você está agora e aprenda a ser mais humilde! Sobreviva a este capitalismo que te afoga em onipotência de tudo eu tenho; deixa que eu faço; eu gosto das coisas certas, milimetricamente certas, sem dar espaço, sem dar voz ao mínimo erro, por não gostar de errar. (Quando escrevo que erros são lindos, foi mais uma forma de racionalizar um resposta certa, que não caiu onde deveria ser plantado, mas sim, estavam presos a minha cabeça insana de não entender uma arte que a vida me ensinou em poucos dias). Todo mundo é assim, virgula...eu mais ainda? Mentira! Descubro neste “respira”, a força de me sentir um pouco mais gente. Gente que não consegue chorar, mas que está aprendendo a “nascer, depois levantar a cabeça, engatinhar”, e cobrar uma postura sóbria de algo que possui tanta essência, tanta verdade. Verdades fadadas de mentiras sobreposta sobre a mesa, com tão poucas cartas, blefando para ganhar nesta vida amargurada, angustiante, mas que hoje quer ser cheia de aprender essência, de reinventar as palavras que nunca foram ditas, de não dizer respostas prontas, e sempre, sempre, respirar as vogais, o refrão, vomitar o nó na garganta, sem reinventar artimanhas para dizer que não consegue chorar.
Tudo isso é compensação de covardia, dessa covardia que hoje eu desejo ter pra ser mais gente, me achar menos inteligente, e menos, pequena, miúda, e subir pro alto, sem ter medo de errar, de me atirar, e que esta seja a verdade que eu trouxe de lá, em horas contadas para chegar, sonhos agredecidos por se realizar, e amigos para poder me orientar.
Aguarda menina esse silêncio doce de angustia, que ele te traz paz...adormece em teus próprios braços, em teus próprios cheiros, em teus tão próprios medos escondidos atrás da cada da sinceridade covarde. Acorda, encara o mundo com as duas pernas, atravesse os rios quantas vezes for preciso, não pare de tentar chorar, pare de tentar responder, para, pare, respira, respira, respira, pra tirar a resina que teu coração machucado e impotente te fixou.
Corre, corre para “encontrar no final do arco-íris um pote de ouro disfarçado de merda!” Se lambuza, se suja, mete a mão e mistura tudo, dorme sem tomar banho, sem teus cheiros, só com o teu abraço, porque essa angústia é a que te liberta!
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
O quem vem a ser a coisa do amor?
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
(Des)Cobrir
Era um dia simples, e estava despida de rivalidades e sentimentos opostos. Encontrou um lugar pra descansar, mas não sabia como olhar para si, e, de certa forma entender sentimentos contrários. Depois de tanto olhar para o seu teto que era branco, e aparentava ter pintura desgastada, viu que era aquele o lugar que queria estar, e depois de muito refletir, encontrou em si mentiras impostas a si mesma.
Sentou a beira da cama, e quando o colchão baixou, ecoou em si uma verdade absoluta, era verdade!
Verdade sobre o que, como, de que forma...sim, havia acontecido. E, depois de entender a postura que tomara, olhou mais uma vez para o teto, e indagou.
Quem realmente teve olhares perpétuos sobre a situação? Entre dois olhares que se cruzaram e tornaram-se um. Depois de tanto esperar, o tempo contado, passara ali horas sem saber o que encontrar em seu quarto que a deriva tinha mobílias misturadas com cores diferenciadas. A TV permanecia desligada, o computador também, bem como a canção que tocara ao fundo enquanto pensava.
Ouviste uma voz, e o coração disparou! Quem seria? Menina, era ela mesma entendo e falando consigo mesmo! Interrogações, e indagações começara a entender, e então chegou a conclusão, quem sou eu?
Ao olhar ao redor a mesma mobília, encontrava cores diferentes, sim era ela mesma quem olhava o mesmo redor, e deleitava-se em suas cores, e, encontrara ali um refugio pra tanta gentileza.
Não! Não estava delirando, encontrava um posto de estar agora com as pernas entre abertas, diferente da postura que demonstrava no primeiro momento, de estar com as pernas cruzadas.
Abriu-se para o mundo uma porta estampada de possibilidades. Os sonhos que tinha outrora, despertava, e o céu, já possuía outra cor além do azul.
Deitou-se novamente, viu o teto, e este já não parecia desabar sobre suas trilhas inexploráveis. Pegou um objeto vermelho, que tinha espessura fina, e brincou com suas mãos, e entre seus dedos, questionava-se quem era, o que fizera, qual sonhos tinha.
Pensou, pensou, e encontrou. Mas, ainda existia um porque, aliás, inúmeros porquês. E, então, encontrou a porta entre aberta, diferente do modo da qual deixara.
Olhou a fresta, e viu a luz, que refletiu em seu rosto, e esta luz era tão forte que precisara proteger a retina dos olhos. Questionou-se quem estaria ali naquele momento, e então, gritou pela mãe.
Quando esta não a respondeu, indagou-se. Saiu a procurar, e assim tentou encontrar. Era escuro, mas a luz vinha de algum lugar que não sabia donde. E começou a olhar as entrelinhas dos pisos brancos da sala, com rebocos antigos, amarelados e envelhecidos. Olhou para o armário, que estava ainda enfeitado com artigos natalinos. Virou-se para verificar a porta, e esta estava entreaberta. Saiu em direção a mesma. Percebeu que estará sozinha naquele momento, e consigo, havia pensamentos e perguntas sem respostas. Ao andar em direção a porta da cozinha devagar, como os pés sobre o piso frio, olhou para trás.
A luz continuara a persegui-la, e mais uma vez questionava-se de onde viria uma luz tão forte. E ao mesmo tempo, que o piso lhe causara frio por estar de pés no chão, procurou não esconder a ansiedade e o medo que sentira. Desceu o degrau da cozinha, olhou para a garagem que estava vazia. Observou atentamente as árvores, o sol, as nuvens, e sentiu uma brisa passar sobre seu rosto. Aquela era a primeira sensação de paz que sentira naquele momento. E sem perceber a sensação que o vento lhe causara, ainda sim, olhava atenta para fora, procurando algo que explicasse a luz.
Vendo que nada tinha para mais investigar, se colocou sentada sobre um banco pequeno de eucalipto, com uma madeira áspera e que ainda cheirava fresca. Passou a mão sobre a madeira, colocou sobre o nariz, aspirou o cheiro que parecia ser bom, e ali ficara por mais alguns minutos.
Olhou o sol que estava se pondo, e que despertou uma angustia significativa. Percebeu que o fim da tarde não lhe fazia bem, e que de certa forma uma certa tristeza a invadia. Novamente, lembrava do teto do quarto. O celular tocara, mas esta não o ouvira. Passado um tempo, despertou-se para a distração, e sentiu o desejo de comunicar-se com alguém. Mas quem seria? Quem a entederia? Quem teria a capacidade de entender um dialogo com aquele teto sem vida? Não importava, ela precisava dizer sobre a luz.
Voltando vagarosamente para o quarto, e sobre a ponta dos pés, entendera que o mesmo estava gelado. Correu para a sala, atravessou o corredor, olhou para os quartos, e checou um a um. Voltou-se ao que estava, e as cores ainda estavam lá. O entardecer já invadira a fresta da janela que deixara, mas que não percebera que o tinha feito.
Ao olhar ao redor do corpo, e girar sobre o mesmo, olhou novamente cada detalhe, tudo estava posto em seu lugar, mas algo, ainda não certo. Havia algo que necessitara olhar de uma forma diferente. Da janela, percebeu mais uma vez a luz, e o por do sol que misturava-se em cores laranja, cinza e azul. Quando menos se esperava, sentiu a luz entrar dentro de si, e então, despertou. Ela havia sonhado. Mas a sensação parecia real e ao mesmo tempo a impressão que tinha era de que realmente algo estava diferente ali. Passou a mão sobre o rosto, arrumou o cabelo rapidamente, levantou-se e sentou-se a beira da cama, procurando entender o que significava a luz, a mobília com cores diferenciadas, o cheiro da madeira, e o piso gelado.
Repassando cada detalhe, entrou para o banheiro, e olhando para o espelho, que mostrara a cara amassada, arrumou mais uma vez o cabelo, e quando saiu, topou com a mãe que vinha com a cara leve, e despertou mais uma vez.
Olhara aquele rosto, que tinha paz, e do qual contemplou por alguns minutos. A mãe tinha uma carta nas mãos, que a mandaram entregar.
Não havia remetente. O envelope era grosso e tinha cor amarela. Ao abrir lentamente a borda bem colada, tomou cuidado para que esta não rasgasse totalmente, e então retirou folhas brancas. Olhou cuidadosamente cada uma delas, e em uma havia uma letra pequena, com um dizer singelo. Apenas sonhe amada minha, e, escreva sua histórias em listras brancas de paz, siga a luz que esteve em teu quarto, entre a tua janela entreaberta, e olhe quem és. Desperta, ainda é tempo.

